A educação inclusiva e a química
A educação especial é definida no artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases brasileira (Lei nº9394/96), como a modalidade de educação, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais de ensino. Ou seja, todo aluno em situação de deficiência deve receber educação e que esta educação seja oferecida em espaço de ensino regular. No entanto uma das maiores dificuldades enfrentadas por professores de diversas áreas, especialmente a química, tem sido trabalhar com alunos portadores de necessidades educativas especiais. Uma vez que tais professores não tiveram em sua formação uma preparação adequada para atingir a esse público. Desta forma, seria interessante que o professor tivesse a visão de que é necessário saber trabalhar com as diferenças e que cada necessidade é única, ou seja, cada caso é um caso e deve ser estudado com muita atenção. Alguns termos específicos em química, como mol, átomo, íon, elétron, próton dentre outros, não fazem parte, por exemplo, do rol de terminologias do dicionário de libras. E sem dúvida isso pode ser um elemento dificultador da construção de sentidos dos conceitos químicos e, consequentemente, sua tradução do português para libras. O ensino de ciências tem sido cada vez mais importante, uma vez que, cotidianamente, o cidadão necessita tomar decisões que envolvam assuntos científicos e possa utilizar seu conhecimento para analisar diferentes situações e ter condições de avaliar o que é ou não relevante para sua vida. Logo os professores devem ter em mente que a educação inclusiva não é apenas uma política instituída pelo governo, mas sim uma forma de buscar a integração de todos em sala de aula.
Por Rosângela Silva
Referências:
http://www2.ifrn.edu.br/ocs/index.php/congic/ix/paper/viewFile/1333/202
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/06-PE6709.pdf