18 de julho de 2013

Por que será que sentimos aquele sono depois das refeições?


Por que será que sentimos aquele sono depois das refeições?  Um dos fatores que levam a essa sonolência é a quantidade de vezes que mastigamos os alimentos durante as refeições. Você alguma vez parou para reparar em como mastiga os alimentos? Não? Então vamos conversar a esse respeito!

            A mastigação adequada, por si só, traz grandes benefícios à digestão, uma vez que a correta trituração dos alimentos é capaz de reduzi-los em pedaços menores, o que aumenta a capacidade de ação das enzimas presentes na saliva. Grande parte dos problemas digestivos podem ter origem na mastigação insuficiente. É assim que aparecem transtornos, como: azia, má digestão, sonolência após a refeição etc.
            A digestão é uma transformação química e, como qualquer outra, ocorre melhor e mais rápido se aumentarmos o contato entre as substâncias envolvidas. Se os alimentos forem triturados, as substâncias responsáveis pela fragmentação química poderão "atacar" cada pedaço do alimento de uma só vez, facilitando a digestão. Ao contrário, se o alimento não for bem triturado, as substâncias responsáveis pela digestão química só poderão atacar a superfície do alimento; toda sua parte interna estará indisponível.
            O principal constituinte do suco gástrico é o ácido clorídrico (HCl) e para aumentar a sua produção é necessário retirar íons H+ do sangue, o que provoca a chamada sonolência após as refeições. Além disso, após a digestão gera-se muito bicarbonato de sódio, que diminui a atividade de alerta do cérebro. Esse sono é denominado cientificamente alcalose pós-prandial, isto é, pós-refeição. Outros fatores que causam a sonolência é a falta de oxigenação no cérebro, pois o sangue fica concentrado na área do aparelho digestivo; assim, a oferta de oxigênio para o cérebro diminui e sua atividade também, além de diminuir a irrigação do sistema nervoso, o que diminui a capacidade de concentração e a força dos músculos.

O processo de digestão é um bom exemplo de que as reações químicas podem ocorrer com velocidades diferentes. 

Jomara M. Fernandes

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