15 de agosto de 2013

A Química Envolvida na Cor da Pele

A cor da pele depende somente da quantidade de melanina que é produzida pelos melanócitos, por meio de uma reação de oxidação da tirosina.

Faz algum sentido julgar uma pessoa pela quantidade de melanina que ela produz?

A pele é o maior órgão do corpo humano,  responsável por cerca de 15% de todo o peso de um indivíduo adulto e apresenta funções importantes para o corpo, como revestir o organismo, fornecer proteção imunológica, regular a temperatura do corpo, proporcionar sensibilidade tátil e térmica e produzir secreções como o suor e o sebo (gordura).
A pele é formada basicamente por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Conforme se pode ver na ilustração abaixo, a hipoderme é a camada mais profunda, mais interna, formada pelo tecido adiposo (gordura) e onde se encontra grande quantidade de vasos sanguíneos. A derme é a parte intermediária, onde ficam as glândulas sebáceas e sudoríparas, os vasos sanguíneos também, os folículos pilosos e os músculos da pele. E finalmente, a parte superior, externa, é uma camada fina chamada epiderme.

Camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme

Assim, quanto maior a quantidade de melanina produzida, mais escuro será o tom da pele e vice-versa.
Isso nos leva a concluir que toda forma de pele possui a mesma constituição. Não só a pele, mas toda forma de vida possui basicamente a mesma essência: átomos que se combinam para formar moléculas, que, por sua vez, reagem formando os mais diversos compostos. Esse ciclo é interminável, pois o número de átomos que forma o universo é praticamente constante, sendo trocados a cada momento entre os seres vivos e o ambiente.
Portanto, será que faz algum sentido nos considerarmos superiores uns aos outros, sendo que todos temos a mesma origem?  Ou julgar e ter preconceito pela pessoa somente pelo fato de produzirmos mais ou menos melanina que ela? Não deveríamos valorizar mais os neurônios do que os melanócitos?

Fonte: www.brasilescola.com

Matéria originada de: Jeniffer Fogaça

Por: Mônica B. Cruz













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